sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Unicórnio

 O Elasmotherium deu origem ao mito moderno do Unicórnio, como descrito por testemunhas na China e Pérsia.Apesar de provavelmente ter sido extinto na pré-história, de acordo com a enciclopédia sueca Nordisk familjebok, publicada de 1876 a 1957, e com o cientista Willy Ley, o animal pode ter sobrevivido o suficiente para ser lembrado em mitos do povo russo como um touro com um único chifre na testa.Ahmad ibn Fadlan, viajante muçulmano cujos escritos são considerados uma fonte confiável, diz ter passado por locais onde homens caçavam o animal. Fadlan, inclusive, afirma ter visto potes feitos com chifres do unicórnio.Em 1663, perto de uma caverna na Alemanha, foi encontrado o esqueleto de um animal que, especulava-se, seria um unicórnio. As ossadas encontradas na Alemanha eram possivelmente de Mamute com outros animais, montados por humanos de forma equivocada.A caveira estava intacta e com um chifre único no meio, preso com firmeza. Cerca de 100 anos depois, uma ossada semelhante foi encontrada perto da mesma caverna. Os dois esqueletos foram analisados por Gottfried Leibniz, sábio da época, que declarou que (a partir das evidências encontradas) passara a acreditar na existência de unicórnios.Segundo a lenda, apenas virgens podem toca-los.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Kirim

É uma criatura mitológica chinesa muito apreciada e querida na cultura Oriental.Na mitologia não tem nenhuma característica do animal de mesmo nome, sua natureza é comparado aos unicórnios  dos europeus, mas seu atributos físicos já são bem diferentes: tem corpo igual a de um cavalo, sua pele é feita de escamas, cauda peluda (as vezes descrita como cauda igual a de uma raposa), tem uma pelagem nas patas, queixo e no pescoço bem volumosos, e os machos possuem normalmente um chifre alguns podendo desenvolver mais.
Kirin é uma criatura encantadora por sua caridade, generosidade e grande respeito à vida. Ele tem uma enorme compaixão pelos jovens e puros de coração, não tolerando aqueles que abusem deles. Ele nunca irá tirar a vida de um inocente, e também os protegem de qualquer ameaça, tornando um protetor implacável, cuspindo fogo entre outras habilidades que são contadas de conto pra conto.
É dito também que o Qilin só aparece em regiões que são governadas por pessoas benéficas ou virtuosas. É muito dificil a aparição de um Qilin, pois ele só aparece para aqueles que tem respeito à vida o mesmo tanto quanto eles têm.
Outras curiosidades sobre o Qilin é que ele fala facilmente o idioma humano, podendo ter telepatia de acordo com alguns por saber quando estão dizendo a verdade ou não.

Yeti

Os primeiros relatos ocidentais sobre o yeti no Ocidente foram publicados por exploradores do Himalaia: B. H. Hodgson, cujo guia, no norte do Nepal, viu fugir uma criatura bípede de pelo escuro (que Hodgson pensou ser um orangotango) e o tenente-coronel Laurence Austine Waddell, que viu grandes pegadas que seu guia atribuiu a uma criatura peluda parecida com um macaco, que Waddell concluiu ser um urso.
O rótulo de "Abominável Homem das Neves" foi cunhado pela imprensa em 1921, quando o tenente-coronel Charles Howard-Bury liderou a expedição de reconhecimento do Everest da Royal Geographical Society. Em sua crônica, Mount Everest The Reconnaissance, 1921 Howard-Bury relata ter encontrado, ao cruzar o passo Lhakpa-la, a 6.400 metros, pegadas do que ele pensou ser um grande lobo a galope, que na neve macia formava um rastro duplo semelhante ao de um homem descalço. Ele acrescentou que seus guias sherpa disseram que as pegadas deviam ser do "Homem Selvagem da Neve", aos quais deram o nome de "metoh-kangmi", "homem-urso das neves". Henry Newman, colaborador do jornal The Statesman de Calcutá, entrevistou os carregadores da expedição quando voltaram a Darjeeling, entendeu erradamente a palavra metoh ("homem-urso") como "sujo" ou "imundo" e substituiu-a em seu texto pelo eufemismo "abominável".
Em 1925, N.A. Tombazi, fotógrafo e membro da Royal Geographical Society, disse ter visto pessoalmente a criatura do alto, a 200 ou 300 metros de distância, perto da geleira Zemu, a 4.500 metros de altitude, como um bípede que mexia em moitas de rododendros. Duas horas depois, chegou ao local e viu pegadas de forma humana, com 15 a 18 cm de comprimento e 10 cm de largura.

Suposto escalpo de yeti obtido no monastério budista de Khumjung, depois identificado como feito de pele de goral, um caprino do HimalaiaO interesse pelo yeti no ocidente atingiu o auge nos anos 50. Numa expedição ao Everest de 1951, o alpinista britânico Eric Shipton tirou várias fotografias de pegadas aparentemente humanóides na neve. Em 1953, em outra escalada, Sir Edmund Hillary e Tenzing Norgay também disseram ter visto grandes pegadas da criatura, que o segundo julgou ser uma espécie de macaco. Em 1954, o Daily Mail organizou uma expedição especialmente para procurar evidências do "Homem das Neves", do Everest ao Kangchenjunga, que fotografou pinturas simbólicas da criatura no monastério de Tengboche e fotografou pegadas inconclusivas. Também foi obtido, do monastério de Pangboche, um suposto escalpo de pelo avermelhado, cuja análise sugeriu tratar-se de pele das espáduas de algum animal. Era marcada por uma aresta da testa à nuca que não existe no crânio de nenhum animal conhecido, mas desde então foi incorporada na maioria das representações da suposta criatura.
Outras expedições foram feitas e outro suposto escalpo, uma pata e fezes de yeti encontrados e testados. O escalpo de 1960, obtido do monastério de budista Khumjung, mostrou ser feito de pele de goral (Nemorhaedus goral), caprino típico da região. A mão, possivelmente humana, foi perdida e as fezes não produziram resultados conclusivos. Outros testemunhos apareceram nos anos 70 e 80 e no início do século XXI. Amostra de pelos obtidas em uma expedição ao Butão de 2001, cuja análise de DNA foi inicialmente reportada como não relacionada a nenhum animal conhecido, foram depois identificadas como de ursos das espécies Ursus arctos e Ursus thibetanus.